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Livraria em Brasília: Crack - o inferno da pedra - Daniel Braga

Livraria em Brasília: Crack - o inferno da pedra - Daniel Braga

Crack - O inferno da pedra

O que mais me impedia de acreditar na ação de Deus em minha vida era eu mesmo! Ou seja, depois de tanto fracassar tentando encontrar a sobriedade do meu jeito, passei a desacreditar em mim, não acreditava em mais nada. Criou-se uma barreira que com o tempo foi ficando ainda mais complicado.

Estou aqui trazendo a mais sincera verdade do meu coração: existe uma saída do inferno da pedra. Siga os passos na íntegra, seja humilde, acredite, você não vai se arrepender. Sua vida e a vida das pessoas envolvidas na sua restauração vão se transformar. Vamos destruir as barreiras.

Biografia

Nem sempre foi assim! Minha vida nas drogas, iniciou-se tarde. Aos vinte anos de idade. Até então, eu era o garoto prodígio, mimado pela família. Em especial pela minha avó paterna “Dona Filó”, quem me criou desde criança.

 Comecei a trabalhar cedo, aos quatorze anos. Num Projeto da Caixa Econômica Federal, onde trabalhei até os dezoito anos. Conquistei muita coisa que todo homem que chega aos dezoito anos sonha em conquistar.

Terminei o segundo grau. Fui para faculdade de enfermagem. Tirei carteira de habilitação, comprei um Chevette 1986.(“novinho”). Era usado, mas estava muito bem conservado. Dava aulas de capoeira em três escolas de Planaltina/DF.

Tinha uma linda namorada, gostava de viajar e conhecer pessoas novas. Em seguida criamos um grupo de pagode. “EU, VOCÊ E O SAMBA”. Fazia parte também de um grupo jovem da Igrejinha de São Sebastião, em Planaltina/DF, até que, para minha infelicidade, disfarçada de diversão e alegria, comecei a consumir o álcool, daí mais tarde veio o cigarro, a maconha, a cocaína e mais recentemente o crack. Há mais ou menos uns dez anos, minha vida se tornou “O INFERNO DA PEDRA”. 

Tive acesso a essa droga, através de um conhecido, que misturou com o fumo do cigarro e bolou um “MESCLADO”. Depois comecei a consumir pelo método tradicional, “NO CACHIMBO”. 

Passei a gastar todo dinheiro que vinha do meu trabalho. Depois que perdi o emprego terceirizado em um órgão público, tranquei a matrícula da faculdade e passei a destruir tudo que eu tinha economizado e conquistado.

Nunca vi caber tanta coisa num cachimbo! Depois de todo dinheiro, passei a levar para o traficante roupa boa, tênis, os perfumes e cremes da minha companheira e mãe do meu filho. O carro foi usado para o tráfico, passei a me humilhar perante minha família, amigos e até estranhos para conseguir dinheiro. Ainda bem que não cometi roubos e furtos na rua, pois se assim fosse, este depoimento seria mais trágico ainda. 

A vida no Crack é de fim de carreira, cheguei a morar na rua. Debaixo de uma escadaria no setor de comércios de Planaltina/ DF. Quando o bicho estava pegando naquele lugar, eu migrava para outro, onde o fluxo de usuários de crack existia. No Plano Piloto, o Hotel Desativado do Setor hoteleiro Norte, buraco do rato no Setor Comercial Sul, Taguatinga, Areal, Cidade Ocidental-GO, São Sebastiã e outros.

Após levar duas facadas na rua, me tornei agressivo, para sobreviver, passei muita dificuldade. Enfim, soube da Associação Padre Julio, onde um bom homem, Pe. Vanilson, tinha criado uma Comunidade Terapêutica.

E aqui estou!. Como na Música. “O REGAÇO ACOLHEDOR”. Minha alma está retornando à tua paz, graças a Deus. Nosso Senhor, Jesus Cristo e uma Santa Virgem NOSSA SENHORA ROSA MÍSTICA, A MÃE DE JESUS. Estou sendo acompanhado por pessoas maravilhosas, que também querem minha mudança de vida. Meus irmãos de caminhada. Um Salve aos meus amigos e a todos mais.

À Comunidade Vida que coordena o lugar e ao monitor Valfredo, gente maravilhosa! Obrig

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