Disponibilidade: Em estoque
Nº de Paginas: 99
Edição: 1
Ano da edição: 2019
Editora: Art Letras Editora
Autor: José Bernardes
Idioma: Português
Formato: Papel
Tipo de Capa: Brochura
por R$ 39,90
O modelo de jornalismo norte-americano, copiado integralmente no Brasil, faliu. Os leitores o abandonaram, enjoados, saturados. A internet, por meio das mídias sociais, assinou o epitáfio das mídias tradicionais. Apesar das imperfeições de conteúdo atuais, as novas mídias são mais democráticas, e, por isso, mais úteis à cidadania. Nas novas mídias, todos são ao mesmo tempo produtores e receptores de informação (todos < --- > todos), ao contrário do modelo da mídia tradicional, de mão-única (um > todos). Este livro se debruça sobre o atual estado do jornalismo e aponta uma saída: o Jornalismo Literário. Apresenta exemplos desse fazer, capazes de seduzir o leitor. As ideias desenvolvidas nos capítulos Jornalismo Impresso à Procura da Sedução e E o Sertão virou Brasília serviram de base para teses acadêmicas. A obra oferece também crônicas, vertidas em Jornalismo Literário.
A derrocada da imprensa, do jornalismo, pode ser vista a olho nu. Pesquisas mostram, as bancas mostram, a audiência mostra. O descrédito nela é patente e a culpa não pode ser só atribuída ao advento e vertiginoso crescimento das mídias sociais. Não. A culpa é da própria imprensa.
A imprensa fracassou por vários fatores, entre eles descolamento da realidade social, adoção sistemática e intransigente de uma narrativa da esquerda (que, na prática, instalou uma voz única, sem direito de espaço a outras vozes sociais), narrativas negativas, espaço de polêmicas banais e de fofocas também banais, espetacularização da informação, dissimulação, cinismo e má formação profissional de seus trabalhadores. E o crédito soberano dado por ela às universidades, também dominadas pela gramática da esquerda, e, hoje, em descrédito crescente...