Hoje, mais do que nunca, existe uma certeza de que, depois das últimas décadas do século XX, o chamado “século da velocidade”, o homem adicionou um novo vocábulo a seu repertório: a mundialização. Desde então, cada um repete esse refrão, de que o mundo teria se tornado, se não uma vila planetária, ao menos uma teia de aranha mundial que vibra de uma ponta a outra, colocando todo mundo em movimento. Esse vento da mundialização, no entanto, tem sacudido tanto a Igreja que seu futuro se tornou incerto. Assim, a missão do padre tem sido exercida num contexto de crise. É certo que a Igreja conhece a crise, porque ela se confronta com um mundo em mutação. A profundeza dessa crise toca o coração mesmo da fé cristã. De fato, parece que acabou o tempo em que o homem, para ter seu lugar no mundo, fazia referência diretamente ao transcendente (Deus), à Igreja e ao padre. Igualmente, a evolução das ciências positivas e da tecnologia vem criar uma atmosfera desfavorável à reflexão religiosa...