Disponibilidade: Em estoque
Nº de Paginas: 216
Edição: 1
Ano da edição: 2019
Editora: Art Letras Editora
Autor: Estevam Mendes
Idioma: Português
Formato: Papel
Tipo de Capa: Brochura
por R$ 39,90
O autor, ao utilizar-se de linguagem ficcional simbólica, o faz para imergir-se nos próprios sentimentos e convida o leitor a questionamentos similares aos seus: quem somos? Para onde vamos? De onde viemos? E, se viemos, se estamos ou se iremos para o “paraíso”? Sua obra não pretende encerrar verdades existenciais ou de cunho científico dogmático, mas, ao levantar questões do simbolismo da criação – Adão e Eva –, propõe repensar a relação entre o texto bíblico – o que é imputado à mulher – e a origem do Amor, em profundo mergulho na Alma. Poderá ser uma leitura odiosa ou extasiante, a depender da lente do leitor.
Keula M. A. Rodrigues
Mestre em Direitos Humanos
Cidadania e Violência, Pedagoga,
Escritora e aprendiz de psicanálise
O achado
Um Naturalista solitário, que vivia de sonhos, preservando as gaivotas já por dez anos, sonhava aprender a voar com elas; aventurar, abrir as próprias asas, para navegar ao longe, mas, por temer vencer a difícil decisão de superar seus medos, não se encorajava... vivendo apenas sua rude realidade, pois cresceu ouvindo seu pai dizer que “quem semeia vento colhe tempestade”, que sonhos são ilusões, que não sincronizam com o que é real. Mas, por ter tentado fazer sempre o bem, dado o seu melhor à natureza, em gratidão, por ela ter-lhe dado o melhor, esperava atrair bons ventos.
Em uma bela noite, depois de apreciar as estrelas, adormecido na praia, Ícaro apareceu em sonho ao Naturalista, que se deslumbrava com a exuberância de suas asas. Entusiasmado com a presença do ser mitológico, o Naturalista ouvia atentamente suas palavras, que questionava: cortaria as pontas das asas de teu anjo da guarda? Perguntou Ícaro. O Naturalista respondeu com a mais absoluta convicção: jamais faria isso, nem mesmo com os pássaros! Então por que você corta as pontas das tuas próprias e te aprisionas às grades do medo? Sem saber o que ...